Roteiro de vídeo: passo a passo de como montá-lo

Hoje em dia todo internauta percebe a importância que a multimídia ganhou nos últimos anos, especialmente com o advento dos smartphones, que têm um suporte bem melhor a elas. O que pouca gente sabe é como um roteiro de vídeo pode fazer diferença.

De fato, produzir vídeos, áudios e até imagens é algo que tem se tornado cada vez mais acessível.

Porém, isso não quer dizer que não haja algumas boas práticas que tornem a produção muito melhor ou mesmo mais profissional.

O maior exemplo é o do roteiro, como vídeos que queiram tratar sobre instrumentos musicais de sopro, no canal de um influencer digital ou de uma loja que vende esse tipo de instrumentos. As vantagens são muitas e incluem o aumento nas vendas.

Por isso, decidimos escrever este artigo, trazendo alguns conceitos e dicas indispensáveis nessa área.

O mais bacana é que recentemente a produção de vídeos e de multimídias evoluiu tanto que hoje todos os tipos de empresas podem recorrer a esse recurso, seja uma loja de instrumentos musicais ou uma empresa de destruicao documentos.

Se você quer entender melhor como exatamente isso é possível por meio de um passo a passo bem detalhado, basta seguir adiante.

Introdução: vantagens do roteiro

Uma coisa é fato, quanto melhor for a produção dos vídeos mais tráfego eles vão conseguir, ou seja, cada vez mais gente vai ser atraída.

Com isso, a captação de leads e oportunidades aumenta, de modo que a conversão também vai aumentar, criando um círculo virtuoso.

Portanto, a produção de vídeos depende eminentemente do roteiro, embora poucas pessoas costumem levar isso em conta, preocupando-se apenas com elementos de maquinário, tais como:

  • A câmera;
  • O microfone;
  • A iluminação;
  • As lentes devidas;
  • Um estúdio.

Enfim, tudo isso também é importante, sem dúvida, contudo o roteiro de vídeo é realmente fundamental. 

Inclusive, sem ele todas as demais preocupações podem se perder, pois o vídeo teria qualidade técnica excelente, mas um conteúdo confuso.

Imagine que alguém queira produzir um vídeo sobre como comprar lanterna decorativa artesanal

Certamente, é um tema muito interessante e que tem alto poder de engajamento, porém, é necessário que a produção consiga cativar as pessoas.

O principal modo de fazer isso é trazendo uma explicação bastante clara, se possível dividida em partes como começo, meio e fim. 

Além do mais, o roteiro também ajuda a fazer uma pesquisa mais robusta, com outros elementos que agregam valor, como ficará claro no passo a passo adiante.

1. Quais os tipos de roteiro?

Até aqui já exploramos vários elementos de composição de um bom vídeo, passando por questões bastante abrangentes que nem de longe se limitam a simplesmente ligar uma câmera e sair gravando.

Um modo ainda mais claro de dominar todos esses elementos é entender melhor como a questão editorial e criativa lida com os vários tipos existentes de roteiro. 

Portanto, o primeiro ponto do passo a passo tem a ver com essa distinção essencial.

Basicamente, temos os seguintes formatos possíveis:

  • O roteiro em colunas;
  • O roteiro ficcional;
  • O roteiro técnico;
  • O roteiro de texto direto.

No primeiro caso, a divisão é extremamente didática, e pode elencar não apenas uma coluna de áudio e outra de vídeo, mas também uma de detalhes, como movimento de câmeras.

Se a produção de vídeo vai trazer algo como a rotina de uma grafica de impressao digital, pode fazer toda diferença esse recurso de dividir cada etapa em colunas, para que depois tudo se desenvolva dentro do mapa criado anteriormente.

A produção ficcional não se limita apenas ao cinema, como pode parecer, mas a tudo o que envolva uma lógica dissertativa. 

Por exemplo, um texto de tipo copywriting, como ao trazer a jornada do herói aplicada a uma propaganda de qualquer marca que seja.

Já o roteiro técnico é um conceito que veio para facilitar, pois une a aplicação de colunas à produção ficcional, tornando a prática mais assertiva e pedagógica.

O texto direto, enfim, é um formato que faz muito sucesso hoje, sobretudo nas redes sociais, pois ele não lida com captação de imagens, mas apenas com o texto (como o nome já sugere). 

Assim, as letras aparecem diretamente na tela, transmitindo o conteúdo desejado.

2. Os elementos de composição

Depois de compreender melhor qual o tipo de roteiro em que você ou sua equipe investirão, é preciso detalhar os elementos de composição, dando um passo além.

Há vários elementos essenciais que compõem um vídeo, alguns dos quais citamos acima, desde aspectos técnicos de filmagem até criação e concepção.

Também é preciso falar sobre a ordem das falas ou da aparição de imagens. Basicamente, se o vídeo for composto apenas de imagens (o que é possível em vários casos, como propostas de desenhos, animações e flashes), é preciso sequenciá-las.

Já no caso de haver falas, é preciso levar em conta que haverá dois canais de edição, um do aspecto visual e outro do sonoro. 

Dentro de cada canal ou eixo ocorrerá todo o universo de criação e edição, a depender do maquinário e dos programas utilizados.

Nesse sentido, e por incrível que pareça, a noção de começo, meio e fim nem sempre é absoluta. 

Por exemplo, ao explorar um aluguel de stand para divulgacao em uma filmagem, pode ser que depois o editor decida colocar cenas finais no começo, como modo de atrair quem vai assistir.

Aí é que entra um elemento bacana de composição que é a esquematização de cenas. 

Depois, as eventuais legendas que tenham que aparecer e as letterings em geral (que são todas as letras que aparecem, das legendas até um slogan, logomarca ou vinheta).

O grande segredo aqui é considerar uma ordem lógica, a qual no entanto pode ir contra o sentido cronológico tradicional. Isso é muito comum nos próprios roteiros ficcionais que citamos.

Seja como for, esses elementos de composição são universais e precisam estar em mente no momento em que o responsável for colocar o roteiro em prática.

3. Sobre o rapport e o timing

Depois de falar dos elementos estruturais, é preciso considerar algumas virtudes que qualquer conteúdo bem criado deve ter, pois elas fazem toda diferença.

Assim, uma vez que a câmera estiver ligada, você precisa fazer o famoso rapport, que são aqueles primeiros dez ou quinze segundos que você tem para encantar seu espectador, prendendo a atenção dele.

Um exemplo clássico é o de apresentar um problema que será resolvido até o fim do vídeo. Outro ponto fundamental é ser objetivo e prático, sem cair no prolixo, o que aliás começa na própria introdução, que não deve superar um minuto, para já ir logo ao tema.

Portanto, seja para falar sobre construção civil ou sobre saco plástico, o rapport, a vinheta é uma prévia, não precisam superar esses sessenta segundos, de modo que já venha o desenvolvimento.

Aqui vale todo tipo de recurso, como animações, fotos de tela inteira que ocultem sua imagem (mas continuem com a voz narrativa) e sobretudo divisões de subtítulos, que tornem o conteúdo realmente fácil de entender, entregando o ouro de bandeja.

Uma dica bacana é gravar as cenas em recortes não muito longos, assim você diz quatro ou cinco frases por vez, e depois a edição dá o devido timing.

De fato, gravar tudo corrido pode não ser muito bom, e dificilmente você conseguiria uma cadência tão boa quanto aquela que a edição trará.

4. Uma conclusão matadora

Enfim, a conclusão, que precisa retomar alguns dos pontos tratados no começo.

Se você descreveu como fazer um banner com foto, traga um mapa numerado com a ordem de cada dica, pois o fechamento é o que ficará na lembrança do espectador.

Também é aqui que costumam entrar os argumentos mais enfáticos, portanto toda riqueza do conteúdo tem que ter sido demonstrada no desenvolvimento. Aqui você quebra possíveis objeções que a pessoa talvez esteja fazendo na cabeça dela.

Se o vídeo foi sobre um manual de como fazer algo, use gatilhos do tipo “Se o resultado final tiver ficado ruim, pode ter sido por tal e qual motivo”.

Já se for uma venda a distância, preveja desculpas (como falta de dinheiro ou falta de tempo), que provavelmente vão ocorrer na cabeça do seu espectador, e então já quebre elas na sua conclusão.

5. Bônus: foque o público-alvo

Uma última dica, além de todos os elementos que trouxemos acima, que perpassam cada fator do passo a passo de criação de um vídeo: é preciso lembrar o papel do marketing e da criação como um todo.

No fundo, não existe produção de conteúdo sem um público-alvo em mente. Você precisará utilizar os perfis da sua persona tal como em todas as demais ações e campanhas da marca.

Se a loja vende lampada fluorescente 40w, ela pode ter perfis de pessoa física ou jurídica, para aplicação industrial ou residencial, o importante é que haja clareza de que cada roteiro de vídeo constituirá uma peça em específico, com um público-alvo certo.

As perguntas que ajudam a definir isso são a respeito de “quem” você quer impactar, “por que” você quer fazê-lo, “quando” exatamente e “como”, isto é, por meio de quais canais da internet.

Finalmente, podemos dizer que é assim que a assertividade se tornará bem maior, então todo o esforço do passo a passo explicado acima fará mais sentido.

A vantagem é que, conforme a marca evolui nesse processo criativo de vídeos feitos com roteiros, os resultados gerais se tornam muito mais sólidos e sustentáveis. Agora, basta colocar a mão na massa e seguir os passos.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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