O cinema brasileiro: filmes brasileiros clássicos
O Dia do Cinema Brasileiro é 19 de junho, data que homenageia a exibição do primeiro filme nacional: “Uma Vista da Baía de Guanabara”, do ítalo-brasileiro Affonso Segretto em 1898.
Neste artigo, você vai encontrar uma seleção com várias sugestões de filmes antigos e atuais, grandes clássicos do cinema brasileiro.
Prepare a pipoca e vamos conferir na telinha as obras mais consagradas aqui e lá fora.
Os filmes brasileiros clássicos: grandes nomes do cinema nacional
Vamos à lista dos filmes brasileiros clássicos mais aclamados pela crítica nacional e internacional.
Orfeu Negro (1959) – Classificação: 12 anos
Retrata as favelas do Rio de Janeiro e o Carnaval. Foi o único filme de língua portuguesa a vencer o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Também recebeu indicação à Palma de Ouro, no Festival de Cannes.
O Pagador de Promessas (1962) – Classificação: livre
O filme é um dos maiores clássicos do cinema nacional, foi o único filme sul-americano a conquistar a Palma de Ouro do Festival de Cannes, na França.
Foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (1963), ganhou o Prêmio Especial do Júri do Festival de Cartagena (1962). O filme também levou o Golden Gate nas categorias de Melhor Filme e de Melhor Trilha Sonora.
O enredo gira em torno do Zé que quer cumprir uma promessa: queria carregar uma enorme cruz do sertão baiano até a igreja de Santa Bárbara, em Salvador. Mas o padre não permite que Zé entre com sua cruz na igreja.
Vidas Secas (1963) – Classificação: livre
É outro representante dentre os filmes brasileiros clássicos, sem dúvida. Uma adaptação do livro de contos homônimo de Graciliano Ramos.
O filme conta a história de uma família de retirantes sobreviventes do fenômeno climático conhecido pela Seca, a aridez do sertão nordestino.
Macunaíma (1969) – Classificação: 14 anos
O filme retrata a história do herói brasileiro sem nenhum caráter, baseado na obra de Mário de Andrade, ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival Internacional de Mar del Plata 1970 (Argentina).
Dona Flor e seus Dois Maridos (1976) – Classificação: 14 anos
Uma adaptação do romance homônimo de Jorge Amado, publicado 10 anos antes. É a famosa história do triângulo amoroso entre Dona Flor (Sônia Braga), Madureira (Mauro Mendonça) e o Vadinho (José Wilker).
Um dos maiores sucessos de todos os tempos foi também uma das maiores bilheterias do cinema nacional. Também foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.
A hora da Estrela (1985) – Classificação: 14 anos
O filme rendeu à diretora Suzana Amaral o prêmio de Melhor Diretor, no Festival de Havana. Filme que ganhou prêmio da crítica no Festival de Berlim e foi indicado ao Urso de Ouro.
A Hora da Estrela é uma adaptação do romance de Clarice Lispector, que conta a história de Macabéa, uma nordestina órfã que vai trabalhar como datilógrafa no Rio.
O Quatrilho (1995) – Classificação: livre
O filme conta a história de dois casais que trocam de parceiros morando sob o mesmo teto, o marido de uma se apaixona pela esposa do outro (e vice-versa).
Glória Pires, que interpreta uma delas, recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Havana.
O Que é Isso, Companheiro? (1997) – Classificação: 14 anos
Filme baseado no livro homônimo de Fernando Gabeira que retrata uma das fases mais conturbadas da ditadura militar no Brasil.
O filme que tem como trama principal o sequestro do embaixador dos EUA, concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e foi indicado ao Urso de Ouro em Berlim.
Central do Brasil (1998) – Classificação: 12 anos
O filme brasileiro clássico “Central do Brasil” foi o que inseriu a nação, definitivamente, no circuito mundial. Ele fez parte do reaparecimento da produção brasileira no cenário mundial, um período conhecido por historiadores como “cinema da retomada”.
O enredo conta a história de uma ex-professora que auxilia um menino pobre a encontrar o pai, após a morte trágica de sua mãe, no interior do Nordeste.
Fernanda Montenegro foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, e o filme concorreu ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.
O Auto da Compadecida (2000) – Classificação: livre
O filme Auto da Compadecida, baseado na peça de teatro de Ariano Suassuna, foi o filme brasileiro de maior bilheteria no ano 2000.
Venceu o Grande Prêmio Cinema Brasil em 4 categorias. Ele conta as aventuras de Chicó e João Grilo no interior da Paraíba nos anos 30.
A Paraíba é onde fica a famosa Roliude Nordestina, um cenário de mais de 30 produções cinematográficas. O filme O Auto da Compadecida é uma dentre as produções filmadas neste ponto turístico, inclusive, muito interessante para visitar.
A história é tão cativante e divertida que é impossível não se apaixonar pelos seus personagens e dar boas risadas.
Cidade de Deus (2002) – Classificação: 18 anos
Indicado ao Oscar de 2004 nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Fotografia.
É uma adaptação roteirizada por Bráulio Mantovani a partir do livro homônimo escrito por Paulo Lins. Foi dirigido por Fernando Meirelles, e codirigido por Kátia Lund.
Retrata o crime organizado na Cidade de Deus, favela que se tornou uma das mais perigosas do Rio de Janeiro no começo dos anos 1980.